sexta-feira, junho 15, 2007

Definido cientificamente um planeta do Sistema Solar


A XXVI Assembleia-geral da União Astronómica Internacional (IAU) aprovou por unanimidade em Praga a definição científica do que é um planeta do Sistema Solar.
A resolução adoptada, precedida por dois anos de debates e dez dias de controversas sessões na capital checa, definiu que os planetas e os seus corpos no Sistema Solar se definem em três categorias.
A primeira categoria estabelece "um planeta como um corpo celeste que está em órbita em torno do Sol, que é suficientemente maciço para que a sua gravidade o faça assumir uma forma em equilíbrio hidrostático, ou seja, redonda, e que tenha eliminado todos os corpos nas imediações da sua órbita".
A segunda categoria define como "planeta anão" um corpo celeste que está em órbita à volta do Sol, que tem também massa suficiente para que a sua gravidade o faça assumir uma forma arredondada (em equilíbrio hidrostático), mas que não tenha desocupado as imediações da sua órbita e que não seja um satélite.
A terceira categoria abarca "todos os demais objectos que orbitam em torno do sol, considerados colectivamente como `corpos pequenos do Sistema Solar".
Consequentemente, de acordo com esta definição, os planetas do Sistema Solar são a partir de agora oito, em vez de nove: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno (por ordem crescente a partir do Sol).Plutão, descoberto em 1930, perdeu assim a sua condição de planeta e continua integrado no Sistema Solar como "planeta anão".