sexta-feira, junho 30, 2006

Numa 6ª feira de chuva...

Neste dia, de chuva por sinal, apeteceu-me um gelado, vai-se lá saber o porquê mas…apeteceu-me.
Sentir nos meus lábios o doce sabor a Verão que tarda em chegar.
Sentir a frescura percorrer todo o meu corpo, tal como as ondas do mar nos banham.
Trinco, levemente por sinal, a bolacha que rodeia o chocolate, como quem trinca os lábios da pessoa amada, qual beijo terno, húmido e quente.

O gelado terminou, com pena minha é certo, e com ele estas palavras, saídas sabe-se lá de onde e para quê.

Apenas mais uma folha deste diário, que um dia talvez me desperte para outras coisas, outros sonhos.

quarta-feira, junho 28, 2006

Pensamentos sem ideias


Novamente as ideias faltam-me, o trabalho é muito, as acções de âmbito social multiplicam-se…enfim, é a Vida, como diz um amigo meu.

No meio deste nada, onde tudo está presente, são em imagens como estas que me fazem ter ideias sem palavras.

sexta-feira, junho 23, 2006

Anedota - INFERNO...

Um grande pecador morreu e foi directo ao Inferno.
Lá um "diabinho" faz-lhe a seguinte pergunta:
– Queres ir pro inferno português ou para o inferno americano?
E o pecador, pergunta:
– Qual é a diferença?
– Bom. Existe um muro que separa os dois infernos. No inferno português, tens que comer uma lata de 20Kg de merda, ao almoço e outra ao jantar.No americano, é igual, só que em vez de uma lata, tens que comer somente um pires.
O pecador não pensou duas vezes, e foi para o inferno americano.
Chegando lá, reparou que estavam todos cabisbaixos e tristes.
Enquanto isso, no outro lado do muro, ouvia-se um som pimba, muitas gargalhadas, enfim, uma festa muito animada.
Não se contendo, o pecador trepa no muro e chama alguém.
– Oh pá, como é que vocês conseguem festejar?
Aqui o pessoal come um pires de Merda e vive triste, enquanto vocês comem uma lata de 20Kg e vivem na "boa", dando gargalhadas!
– Bom, é que aqui é Portugal, tás a ver? Um dia falta lata! No outro falta Merda! No outro, o diabo não vem! No outro é feriado! No outro, temos greve e assim vamos.
E é só festa!

quinta-feira, junho 22, 2006

Bolo do Amor

Ingredientes:

1 cama quente
2 corpos diferentes previamente lavados
500g de carícias
1 banana, não muito madura
2 tomates com pele
2 marmelos
1 forno devidamente aquecido e bem lavado
Beijos (quantidade escolhida).

Tempo mínimo de cozedura
- 15 minutos

Confecção:
Introduzir delicadamente os 2 corpos na cama, adicionando 50g de beijos ou mais, conforme a sua preferência.
Cobrir a superfície dos corpos com 500g de carícias (pode adicionar mel ou açúcar).
Agitar com as mãos os marmelos até estes ficarem ligeiramente rijos mas de forma a não machucarem.
Meter a banana previamente aquecida com a ponta dos dedos, no forno, à temperatura ambiente.
Recomendações: Deixar os dois tomates com pele no exterior.
Manobrar a banana delicadamente em sentido vai-vem. Fazê-la sair de tempos em tempos e voltar a metê-la, controlando assim a cozedura e com a preocupação de esta não perder o sumo antes do tempo.
Atenção especial: Não bata as claras em castelo.

Nota: O tempo de cozedura pode variar com a marca e tipo de forno utilizado. Deixe arrefecer se não usou nenhum produto, desenforme nove meses depois. Se usou, lave bem a forma e a banana e estão prontos para outro bolo.
Recomendação especial: Não se importe de repetir frequentemente a receita, a fim de saboreá-la, pois além de fazer muito bem à saúde e ao espírito, cada vez que se prova é mais gostoso!

BOM APETITE!!!!!

segunda-feira, junho 19, 2006

Aliança Café


"Dedicado aos funcionários deste Café localizado na Praça Velha"

Neste café de nome Aliança
À comida com fartura
Que dá para uma festança
Até à beira da loucura

Empregados com brio
Com patrões a desejar
E clientes sem frio
Por a bebida alegrar

A Linda de nome por certo
É simpática até mais não
Tem sempre um sorriso aberto
E por todos admiração

O Jorge calmeirão
Atura à noite os copitos
É um tipo simpático e bonacheirão
Para árbitro só lhe falta os apitos

Da Terra-chã veio o Carlitos
Honestidade não lhe falta
Oxalá as pizzas não lhe tragam conflitos
Nem muitas noites com a malta

A Susana de São Sebastião
Diz-se meiga e carinhosa
Às vezes mais parece um pião
Outras vezes é toda cor-de-rosa

Cátia minha Amiga
Mulher que há luz já deste
Aqui te deixo esta cantiga
Para quem és um astro celeste

O Jaime que é um Senhor
Já é historia da nossa gente
De toda a estima é merecedor
E com todos é paciente

Neste café de nome Aliança
Anilha ou argola tanto faz
Todos os outros são semelhança
Do que este é capaz.

Sanjoaninas 2006


terça-feira, junho 13, 2006

Devaneio

E quando a Lua
Lá no alto
Aparece e resplandece
Cheia de luz e alegria
Lembra-te que sou eu
Que em ti penso
Nessas noites de luar
Onde à beira mar
No marasmo das águas
Puras como tu
Queria estar
E contigo deixar-me
Por ali ficar

quinta-feira, junho 08, 2006

Fui destaque...

Prémio

Por causa do meu anterior post, um poema sentido no fundo da alma, fui destaque aqui no site do meu Amigo Luis. Daqui mando-lhe um abraço e um obrigado pelo apoio.

quarta-feira, junho 07, 2006

Dedicado à minha freguesia


Ser Porto-Judense


Ser Porto-Judense
Não é só ser
Nado e criado

Não é só viver
Numa cidade
Com estatuto de freguesia

Não é só
Ter alma de ilhéu
E ideias peninsulares

Não é só
Ser pescador quando o mar deixa
E agricultor quando está revolto

Não é só
Ter duas sociedades
Dois clubes ou três impérios

Não é só
Dizer-se o Porto Judeu de Cima
Quando nem existe o de Baixo

Ser Porto-Judense
Não é só isto
É mais que isso
É sê-lo, senti-lo, respirá-lo mas…
De Alma e Coração
Paulo Roldão
7 de Junho de 2006

terça-feira, junho 06, 2006

Pensamento do dia


Diz o cliente: Quero uma sandes de queijo sem manteiga!

Pergunta o empregado: E o queijo, pode ser amanteigado?

sexta-feira, junho 02, 2006

Como se escreve sexo em Japonês...

Bom fim de semana a todos.

quinta-feira, junho 01, 2006

Ideias...


Fazer Amor é um acto de poesia
Onde os corpos se unem
Quais estrofes, quais quadras
Em rimas, em texto
Que se cruzam e descruzam
Até ao terminus do acto
Do orgasmo mutuo
Onde letras
Aparentemente
Sem nexo aparente
Edificam um poema
Com raízes fundas
Onde a virilidade
Do tronco resistente
Contrasta com os ramos
Esguios e longos
Qual ejaculação
Provinda dos raios matinais
De um nascer do sol.

31 de Maio de 2006